Reforma avança para a semana
08 Maio
2010
Ministro da Defesa reúne-se formalmente com as chefias, em Conselho Superior
Militar, para fazer avançar as novas medidas
Augusto Santos Silva, questionado sobre a componente imobiliária da reforma da Saúde Militar, falava à margem da visita à Academia da Força Aérea, em Sintra, momentos antes de visitar o hospital gerido pelo ramo no Lumiar (Lisboa) e o tutelado pelo Exército em Belém (também na capital).
O governante, que esteve na véspera no hospital a cargo da Marinha e,
segunda-feira, conclui o périplo no da Estrela (Exército), tem-se feito
acompanhar praticamente só pelo chefe militar de cada ramo com o objectivo de se
informar sobre uma matéria onde, disse, tem de "tomar decisões".
Segundo as fontes do DN, essas decisões poderão ser tomadas já na
quarta-feira, se não for adiada a reunião do Conselho Superior Militar (órgão
que reúne o ministro e os chefes militares) para discutir o assunto.
Segundo o relatório (incompleto) da reforma da saúde militar feito pela agora
ministra da Saúde, Ana Jorge, o pólo hospitalar de Lisboa seria concentrado no
Lumiar - alienando-se as outras instalações, com destaque para a Estrela.
Porém, na sua recém-publicada directiva de Defesa, Augusto Santos Silva
reafirmou a prioridade de criar um "serviço de urgência única" - o que,
argumenta o Exército, só poderá ser feito a curto prazo na Estrela - e
concentrar valências médicas, capacidades, recursos e, a prazo, toda a estrutura
hospitalar num único local.
Esta reforma arrasta-se há cerca de duas décadas, tendo o novo edifício
legislativo sido aprovado em 2009. Porém, conforme escreveu o então ministro da
Defesa Nuno Severiano Teixeira na sua despedida, "não foi possível a sua
implementação [porque] ficou condicionada pela sensibilidade da questão e pelas
resistências institucionais". Mas, acrescentou, "é necessário e urgente que
venha a concretizar-se, ultrapassando as resistências corporativas".
2 comentários:
Só acredito porque venho ouvindo falar....desde 1973 , no programa do PS , em que queriam acabar com os militares e as Forças Armadas.
E aí vem tudo......De derrota em derrota até à derrota final.
E quando dermos conta até se vão rir de nós, apontando-nos pistolas de pressaõ de ar
Agora, já não temos o Serviço Mili_
tar Obrigatório,senão estes sres,
bem colocados na vida,tratariam de
se"livrarem"dele,como sempre o fi_
zeram,porque não tinham "feitio prá
quilo".No tempo da guerra Colonial,
foi a debandada geral,até os que
eram afectos ao Regimen.No entanto,
gostam de mandar na tropa.Machadada
a machadada, golpe a golpe,lá vão
acabando com a Instituição.
CN
Enviar um comentário