quarta-feira, 5 de maio de 2010

JUST TO KNOW



COMUNICADO

A actual crise financeira nacional, exigiria uma postura exemplar do Governo e Administração Pública de contenção do despesismo do Estado.


O Programa de Estabilidade e Crescimento, é uma primeira exigência de sacrifícios aos portugueses, que afecta particularmente a classe média. Os primeiros sacrifícios pedem-se a quem tem menos responsabilidades pela situação de uma inaceitável dívida pública e pelo deficit das contas do Estado.


O Estado não dá qualquer sinal de contenção do seu sentido despesista.


Persiste-se na política das grandes obras públicas, particularmente em algumas de muito duvidoso interesse nacional e com efeitos muito limitados no desenvolvimento económico e na dinamização do mercado laboral. Em particular o TGV LisboaMadrid, novas auto-estradas e novas Pontes de travessia do Tejo.


O deficit das contas públicas só poderá ser alcançado com a redução drástica da despesa corrente do Estado, mas o Governo e a Oposição insistem em manter uma Administração Publica plena de desperdício e inoperacionalidade, com inúmeros apêndices de Fundações, Comissões e Organismos, cujo principal objectivo é o de manter clientelas partidárias bem remuneradas e toda uma rede de influência e promiscuidade entre a sociedade empresarial e o Estado.


O Estado está assim apenas a adiar soluções e a transmitir a toda a população um sentimento de revolta muito perigoso.


Nenhum dos graves problemas nacionais é encarado com seriedade e com uma postura de racionalidade pelos actuais partidos, que sustentam o regime e o sistema político.


- Não é encarada com rigor a contenção da dívida pública. Prossegue-se a ilusão de viver acima das possibilidades, gastando muito mais do que se produz.


- Não é encarada com rigor a contenção da dívida nacional geral.


- Não existe uma política consistente de contenção do deficit das contas e sobretudo de contenção da despesa corrente do Estado.


- Não são encarados os bloqueios ao desenvolvimento económico… Justiça; Educação e Competitividade.


Os actuais partidos dominantes do regime republicano estão assim a condenar Portugal a uma gravíssima situação de adiamento de soluções inevitáveis que só podem vir a ocasionar no futuro próximo uma revolta generalizada de consequências imprevisíveis.


A total dependência nacional perante o euro, associada a esta incapacidade de encarar com rigor a realidade, só pode vir a ocasionar a “ ditadura da matemática”, ou seja a imposição tardia de medidas radicais, impostas pela exigência do rigor das contas públicas e por medidas políticas de neutralização do descontentamento e revolta da população a quem foi sonegada a verdade.


Impõem-se assim este alerta público face à gravidade da situação e a reivindicação das responsabilidades deste regime e deste sistema político, que através da dominância de atitudes de provincianismo e de benefícios de mordomias dos seus políticos, estão a destruir todo um sonho dos portugueses e a assassinar a democracia.


Portugal recuperará o seu sentido histórico e encontrará de novo o seu projecto de futuro, pela libertação dos portugueses.


Quando voltarem a ser os portugueses a assumir o poder de decisão em Portugal.


Quando os portugueses voltarem a ter a liberdade de governar o seu país.





Comissão Coordenadora da Acção Monárquica.




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