"O
Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, reafirmou esta
sexta-feira, em Lisboa, acreditar que o primeiro Presidente de
Moçambique independente, Samora Machel, foi assassinado pelo regime do
apartheid sulafricano. Armando Guebuza falava aos jornalistas
moçambicanos numa conferência de imprensa, na capital portuguesa, que
marcou o fim da sua visita de Estado, de dois dias, a Portugal.
O Presidente Guebuza respondia a uma pergunta da AIM sobre a nova versão da morte de Samora Machel, publicada no livro do jornalista e historiador português, José Milhazes, lançado na Quinta-feira, em Lisboa. José Milhazes é actualmente correspondente da Agência Lusa em Moscovo, capital russa. “Não posso comentar sobre um livro que não li, não tenho bases para poder comentar. Aquilo que posso reafirmar é que Samora Machel foi assassinado pelo apartheid”, disse o Chefe do Estado moçambicano.
Cerca de 24 anos após o desastre de Mbuzini, oficialmente ainda não há conclusões definitivas sobre o que terá realmente acontecido na fatídica noite de 19 de Outubro de 1986 quando uma aeronave do tipo “Tupolev-134A”, sob os comandos de uma tripulação cedida ao governo de Moçambique pela então União Soviética, embateu contra a região montanhosa dos Libombos, em território sul-africano, causando a morte de Samora Machel e de outras 33 pessoas que integravam a comitiva presidencial.
Quando ocorreu a queda do avião, Samora Machel e comitiva regressavam da Zâmbia para Maputo. Contudo, a nova versão publicada no livro de José Milhazes, diz que queda do avião “Tupolev-134A” foi causada por desleixo da tripulação soviética da aeronave. “Não escrevi o livro sobre a nova versão da morte de Samora Machel para provocar escândalo. Fui buscar o que existe na Rússia” sobre o caso, sublinhou José Milhazes, falando no acto do lançamento do seu mais recente livro intitulado “Samora Machel – Atentado ou Acidente?”
A obra, lançada pela Alêtheia Editores, já está a venda em Portugal. “Penso que consegui responder (a questão do título do livro), pois não se tratou de um atentado, mas sim de um acidente. O avião caiu devido a um erro humano, mais propriamente, ao desleixo da tripulação do avião presidencial, como disse um dos técnicos”, referiu o jornalista. Contudo, tudo indica que o avião presidencial terá sido desviado para o território sul-africano por um VOR (instrumento de ajuda à navegação aérea) falso, colocado por forças do extinto regime do apartheid na África do Sul.
AIM – 02.04.2010
O Presidente Guebuza respondia a uma pergunta da AIM sobre a nova versão da morte de Samora Machel, publicada no livro do jornalista e historiador português, José Milhazes, lançado na Quinta-feira, em Lisboa. José Milhazes é actualmente correspondente da Agência Lusa em Moscovo, capital russa. “Não posso comentar sobre um livro que não li, não tenho bases para poder comentar. Aquilo que posso reafirmar é que Samora Machel foi assassinado pelo apartheid”, disse o Chefe do Estado moçambicano.
Cerca de 24 anos após o desastre de Mbuzini, oficialmente ainda não há conclusões definitivas sobre o que terá realmente acontecido na fatídica noite de 19 de Outubro de 1986 quando uma aeronave do tipo “Tupolev-134A”, sob os comandos de uma tripulação cedida ao governo de Moçambique pela então União Soviética, embateu contra a região montanhosa dos Libombos, em território sul-africano, causando a morte de Samora Machel e de outras 33 pessoas que integravam a comitiva presidencial.
Quando ocorreu a queda do avião, Samora Machel e comitiva regressavam da Zâmbia para Maputo. Contudo, a nova versão publicada no livro de José Milhazes, diz que queda do avião “Tupolev-134A” foi causada por desleixo da tripulação soviética da aeronave. “Não escrevi o livro sobre a nova versão da morte de Samora Machel para provocar escândalo. Fui buscar o que existe na Rússia” sobre o caso, sublinhou José Milhazes, falando no acto do lançamento do seu mais recente livro intitulado “Samora Machel – Atentado ou Acidente?”
A obra, lançada pela Alêtheia Editores, já está a venda em Portugal. “Penso que consegui responder (a questão do título do livro), pois não se tratou de um atentado, mas sim de um acidente. O avião caiu devido a um erro humano, mais propriamente, ao desleixo da tripulação do avião presidencial, como disse um dos técnicos”, referiu o jornalista. Contudo, tudo indica que o avião presidencial terá sido desviado para o território sul-africano por um VOR (instrumento de ajuda à navegação aérea) falso, colocado por forças do extinto regime do apartheid na África do Sul.
AIM – 02.04.2010
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