1ª - Os subsídios mensais aos partidos (provindos dos impostos) deveriam reduzir
para metade (partidos e grupos parlamentares a nível nacional e a nível
regional);
2ª - Como medida política, indexada ao OE e para vigorar no
futuro próximo, deve exigir-se a redução em 35% da classe política. Deputados,
Ministros e Secretários de Estado, Assessores e Adjuntos (deve existir um tecto
máximo de membros dos gabinetes), membros das Assembleias Municipais,
Vereadores, Juntas de Freguesia;
3ª - Extinção imediata de Institutos
Públicos (ou fusão quando a extinção for desajustada para o interesse
público);
4ª - Indicação das rubricas a que se destinam as transferências
do Estado para as Câmaras Municipais. Estamos a falar dos impostos dos
portugueses que não podem, em nome da autonomia local, continuar a ser
desperdiçados em Empresas Municipais e em gastos sumptuários de muitas vereações
(pavilhões desportivos sem utilidade, campos de futebol, subsídios directos e
indirectos a clubes...);
5ª - Igual medida em relação às Regiões
Autónomas. A autonomia tem um preço, mas esse preço não tem de ser suportado
pelos portugueses para manter benesses sem fim de uma classe que ao longo dos
anos engordou à custa do emagrecimento colectivo;
6ª - Corte em 20% dos
salários e ajudas de custo dos Administradores das Empresas Públicas e de todas
as Instituições ligadas ao Estado (Hospitais, Entidades Reguladoras, Caixa Geral
de Depósitos, Transportes...);
7ª - Exigência de igual corte por parte do
accionista Estado (directa ou indirectamente), em relação às empresas em que
participa. Exemplo da EDP. Não é admissível e choca a mais elementar sensatez
que os Presidentes de certas companhias portuguesas ganhem mais do que ganham os
Presidentes de companhias congéneres europeias;
8ª - Suspensão imediata
das funções em Empresas ou organismos públicos, em lugares de administração ou
assessoria, por parte de pessoas que estão reformadas pelo Estado;
9ª -
Corte das avenças com escritórios de advogados (estamos a falar de milhões de
euros), por parte das Empresas e Organismos Públicos que têm gabinetes
jurídicos.
NOTA: A 10ª Medida é para a imaginação dos visitantes.Um deles chamou a atenção, e bem, num comentário .
3 comentários:
Inteiramente de acordo !
Porém acrescentaria :
639 Fundações a cargo do Estado, e
87 Parcerias Público-Privadas.
Assim sendo, não seria necessário aumentar os impostos, nomeadamente o IVA - o mais injusto, e prejudicial, de todos os impostos.
Tudo bem , mas este já não risca nem ninguém o ouve
Zé Luis
Estando de volta, pergunto: E qual é a décima medida?
"A BEM DO INTERESSE ESTRATÉGICO NACIONAL", só poderá ser a de pedir aos Islandeses que lhe "tratem da saúde à maneira deles"!...
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