terça-feira, 5 de outubro de 2010

10 MEDIDAS URGENTES

1ª - Os subsídios mensais aos partidos (provindos dos impostos) deveriam reduzir para metade (partidos e grupos parlamentares a nível nacional e a nível regional);

2ª - Como medida política, indexada ao OE e para vigorar no futuro próximo, deve exigir-se a redução em 35% da classe política. Deputados, Ministros e Secretários de Estado, Assessores e Adjuntos (deve existir um tecto máximo de membros dos gabinetes), membros das Assembleias Municipais, Vereadores, Juntas de Freguesia;

3ª - Extinção imediata de Institutos Públicos (ou fusão quando a extinção for desajustada para o interesse público);

4ª - Indicação das rubricas a que se destinam as transferências do Estado para as Câmaras Municipais. Estamos a falar dos impostos dos portugueses que não podem, em nome da autonomia local, continuar a ser desperdiçados em Empresas Municipais e em gastos sumptuários de muitas vereações (pavilhões desportivos sem utilidade, campos de futebol, subsídios directos e indirectos a clubes...);

5ª - Igual medida em relação às Regiões Autónomas. A autonomia tem um preço, mas esse preço não tem de ser suportado pelos portugueses para manter benesses sem fim de uma classe que ao longo dos anos engordou à custa do emagrecimento colectivo;

6ª - Corte em 20% dos salários e ajudas de custo dos Administradores das Empresas Públicas e de todas as Instituições ligadas ao Estado (Hospitais, Entidades Reguladoras, Caixa Geral de Depósitos, Transportes...);

7ª - Exigência de igual corte por parte do accionista Estado (directa ou indirectamente), em relação às empresas em que participa. Exemplo da EDP. Não é admissível e choca a mais elementar sensatez que os Presidentes de certas companhias portuguesas ganhem mais do que ganham os Presidentes de companhias congéneres europeias;

8ª - Suspensão imediata das funções em Empresas ou organismos públicos, em lugares de administração ou assessoria, por parte de pessoas que estão reformadas pelo Estado;

9ª - Corte das avenças com escritórios de advogados (estamos a falar de milhões de euros), por parte das Empresas e Organismos Públicos que têm gabinetes jurídicos.

NOTA: A 10ª Medida é para a imaginação dos visitantes.Um deles chamou a atenção, e bem, num comentário .

3 comentários:

José Sousa e Silva disse...

Inteiramente de acordo !
Porém acrescentaria :
639 Fundações a cargo do Estado, e
87 Parcerias Público-Privadas.

Assim sendo, não seria necessário aumentar os impostos, nomeadamente o IVA - o mais injusto, e prejudicial, de todos os impostos.

Anónimo disse...

Tudo bem , mas este já não risca nem ninguém o ouve

Zé Luis

Anónimo disse...

Estando de volta, pergunto: E qual é a décima medida?

"A BEM DO INTERESSE ESTRATÉGICO NACIONAL", só poderá ser a de pedir aos Islandeses que lhe "tratem da saúde à maneira deles"!...